terça-feira, 11 de agosto de 2009

Portuquê?

Ultimamente tenho ouvido muitas críticas à equipa de futebol do Benfica por alinhar quase sem portugueses. Nem vou perder tempo a dizer muito sobre o que me interessa, que é ver o Benfica a jogar bem e ganhar, independentemente da nacionalidade dos seus jogadores. O que me leva a escrever, é que os mesmos que criticam esta situação, esquecem (ou parecem esquecer), que essa coisa de nacionalidade já nem na selecção pega.
Esses passam dias a sonhar com Liédson na selecção, como outrora suspiraram por Pepe ou vibraram por Deco. Mas parece que o Benfica, para a crítica, é mais susceptível de se apontar o dedo que a própria equipa do país.
Por mera curiosidade, fiz uma curta e possivelmente falível pesquisa, pela lista de jogadores convocados para os próximos jogos, e, qual foi o meu espanto (ou não), ao perceber que dos 18, 5 nasceram fora... Os famosos casos de Deco e Pepe (Brasil), mas ainda, de Cabo Verde temos Rolando e Nani, e do Congo, Bosingwa.
Como disse, a fonte utilizada pode não ser a mais fiável, e não me custa até reconhecer que os dois primeiros casos são distintos dos segundos (na minha opinião), por estarem no país desde muito tenra idade. Simplesmente, quis deixar este pequeno texto contra a hipocrisia dos que atacam um clube pela sua (aparente) falta de patriotismo e esquecem que pior faz a selecção...

Pluralismo partidário ou o que quer que se trate...

Temos por aí uma excelsa política, por certo portadora de fortes convicções, que dê por onde der tem um cargo assegurado quando, por fim, terminar a onda de eleições que inunda o país neste ano de 2009.
Senão veja-se, já foi do CDS, apoia António Costa nas autárquicas em Lisboa, e concorre nas listas dos PSD às legislativas, curiosamente, na capital... Ou seja, a não ser que Bloco ou PC tenham resultados inesperados, parece-me que a senhora pode dormir descansada pois poleiro é coisa que não faltará...

O Rei vai rouco

Por algumas horas a Monarquia regressou ao nosso país. O inesperado acontecimento deu-se quando um grupo de monárquicos (se é que os há em número suficiente em Portugal para formar um grupo), decidiu substituir a bandeira do município de Lisboa pela da monarquia.
Ora, não há uma boa monarquia sem um rei, e os senhores lá colocaram no trono Lord Darth Vader.
Sem querer colocar em causa a capacidade de liderança do senhor, que é reconhecida por todos, há uma questão que me parece pertinente; na saga da guerra das estrelas o destino do vilão, que padecia de um problema crónico nas cordas vocais, não foi muito diferente do seu antecessor, el rei D. Carlos... Parece-me que temos mesmo de continuar com o Imperador Sócrates...

sábado, 8 de agosto de 2009

domingo, 2 de agosto de 2009

Goodbye Sir Bobby Robson

Há poucas pessoas capazes de gerar consenso de opiniões, especialmente no futebol. Se há alguém que o fez, foi Bobby Robson. Considerado um Cavalheiro por todos, espalhou simpatia por onde passou, para não falar da sua categoria como treinador. Sofreu apenas uma derrota, contra o cancro, adversário que tantas vezes venceu. Mas, com a fundação que criou, provavelmente muitas mais serão as derrotas que irá infligir a esse terrível adversário, mesmo depois de partir.