terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Tristeza

Não, não é tristeza pela derrota por 4-0 frente ao Sporting, isso custa mas passa, o que parece não cessar é a estupidez que reina nas claques desportivas em Portugal. Este sábado em Loures jogou-se o principal jogo do futsal nacional entre Benfica e Sporting, nada a perder pois ainda se disputa a fase regular, pavilhão cheio e as duas melhores equipas do país em campo, reunidos os ingredientes para um grande espectáculo? Podia ser, mas há sempre alguém a estragar a festa.
Decorria o minuto 12 do jogo quando num lance muito infeliz Benedito choca com Arnaldo e o jogador do Benfica cai inerte no chão, de pronto o Redes do Sporting apercebe-se da gravidade da situação e pede insistentemente aos médicos para socorrerem Arnaldo. Enquanto a maioria das pessoas presentes no pavilhao Paz e Amizade (que rico nome para acolher um jogo destes) esperam ansiosas para ver a evolução do jogador que continua inanimado a ser assistido, enquanto jogadores e responsáveis das duas equipas choram e desesperam por não verem reacção de Arnaldo, eis que entra em campo a estupidez personificada naqueles idiotas das claques (organizadas?!!) de Benfica e Sporting, de um lado a claque do Benfica chama assassino a Benedito que é o mais transtornado com toda a situação por ter magoado acidentalmente um colega e amigo, do outro lado responde a claque leonina com insultos a Arnaldo que está estendido no chão...
Benedito ainda teve presença de espírito para mandar calar a claque do Sporting mas a estupidez das pessoas fala mais alto e aquela minoria de parte a parte conseguiu dar uma imagem muito feia do que é o desporto no seu pior. Perdão, não consigo misturar desporto ou desportivismo com aqueles seres pois esses já provaram inúmeras vezes que não sabem viver em sociedade, infelizmente continuam a entrar nos campos e pavilhões do país, muitas vezes com bilhetes mais baratos e com apoio das direcções...
A ideia genérica das claques é interessante mas a práctica prova que assim não! Honestamente acho que para fazerem figuras destas mais vale combinarem entre eles, encontram-se num sítio onde não incomodem mais ninguém e esfolam-se entre eles, é o que eles gostam...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O Sétimo Selo... o livro

O livro já li, o filme de Ingmar Bergman onde se disputa uma interessante partida de xadrez entre um retornado das cruzadas e a Morte ainda não vi mas está na lista de espera...
Por agora falo apenas do livro que acabei hoje de ler, mais um de José Rodrigues dos Santos e mais um da personagem Robert Langdom, perdão, Tomás Noronha... Que dizer do terceiro livro do herói português? Primeiro que gostei, gosto do estilo de José Rodrigues dos Santos, por isso li todos os seus livros, mas os que mais gostei foram os menos convencionais se considerarmos a moda que pegou desde O Código Da Vinci, Ilha das Trevas e A Filha do Capitão. Com isto não estou a criticar os outros três, gosto de ver um português envolvido em conspirações internacionais, também os temas são apelativos, desde as origens de Colombo, a prova científica da existência de Deus ou os actuais problemas ambientais, e qualquer dos livros me prendeu da primeira à última página.
Apenas vejo algumas semelhanças entre Noronha e Langdom e até a forma de escrever neste Sétimo Selo se aproxima de Brown com capítulos mais curtos do que noutros romances do português. Mas seja influência ou coicidência, gosto... E este livro é mais um que recomendo! Uma boa prenda se não tiverem ideias!

Ser Benfiquista

Sou do Benfica E isso me envaidece Tenho a genica Que a qualquer engrandece Sou de um clube lutador Que na luta com fervor Nunca encontrou rival Neste nosso Portugal. (Refrão - Repete uma vez) Ser Benfiquista É ter na alma a chama imensa Que nos conquista E leva à palma a luz intensa Do sol que lá no céu Risonho vem beijar Com orgulho muito seu As camisolas berrantes Que nos campos a vibrar São papoilas saltitantes.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Diário de uma semana atribulada...

Pois é, há oito dias cá estava eu todo motivado para um fim-de-semana promissor, com Rodinhas, caneca-da-paz, jantar de equipa, futebolada dupla ao domingo. Começou bem, Rodinhas confirmou-se, a caneca-da-paz esteve presente e de que maneira, o que não esperava era terminar a noite no "Fernando"... Essa noite tava fresquinha, mas eu tinha tanto calor que fiz a viagem de Sesimbra para Cascais e depois Cascais-Lisboa com a janela aberta, isto numa destas noites, agradável não?
Primeiro objectivo, cumprido! O sábado começou um pouco turvo, uma inesperada dor de cabeça matinal prolongou-se pelo dia todo, gripalhada talvez... Também alguma sede, isto deve ser uma virose que prái anda... Arrastei-me pelo dia até chegar ao jantar de equipa, a que não faltei... Saí do jantar e todo eu tremia, conclusão, domingo de cama cheio de dores de garganta e no corpo todo... E desta vez nem podia ter secura nem dor de cabeça das boas!
E assim foi, uma semana inteira a curar as maleitas. Hoje é sexta, tá na altura de ganhar juízo né? Pois, amanhã futebolada, jantar da Garça, domingo futebolada, e, the punch line... Rodinhas... Um jovem sofre...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Assalto nojento

"O armazém da Comunidade Vida e Paz foi assaltado esta madrugada, tendo sido levada grande parte da roupa e comida que estavam destinadas à festa de Natal que a associação estava a preparar para os sem-abrigo de Lisboa.Ouvida pela TSF, Elisabete Cardoso, uma das voluntárias, explicou que o assalto deve ter levado várias horas, «a julgar pelo volume de coisas que levaram».Comida embalada, roupa nova doada e centenas de pares de meias novas, recolhidos no âmbito de uma campanha de solidariedade para serem depois oferecidos aos sem-abrigo, foram os itens roubados."
A podridão mental, a indecência de carácter, a falta de escrúpulos de algumas pessoas infelizmente não tem limite...

Tá giro...

sábado, 8 de dezembro de 2007

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Pois é...

Aí temos a Cimeira Europa - África - Hipocrisia está aí e muitas são as vozes que se levantam, e bem, contra os líderes de Angola ou do Zimbabwe, mais contra Mugabe porque o Reino Unido faz muito barulho... Nem me vou cansar a fizer que também a Inglaterra tem pouca razão de falar sobre violações dos direitos humanos (Iraque), pois como bem se sabe (Iraque), já esteve envolvido há bem pouco tempo(Iraque), num massivo atentado (Iraque) contra milhares de pessoas (Iraque), massacrando-as impiedosamente (Iraque) por alegadamente estarem a proteger armas de destruição maciça, não me recordo agora em que país isso aconteceu (Iraque), mas aposto que se me esforçar me hei-de recordar(Iraque)... Mas, não vou por aí...
A minha dúvida é, já que se fala e com razão de alguns, porque não falar em Khadafi?!!! Não só se deixa passar com uma naturalidade simples, como ainda lhe oferecemos de bandeja e com honras de estado um dos pontos mais simbólicos do país para o senhor literalmente armar a tenda... Tá giro...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Demanda pela paz

Não será fácil, mas cinco bravos vão empreender amanhã uma demanda pela paz, cinco destemidos vão enfrentar as tormentas do destino, vão dobrar os cabos da aventura, vão encher o peito e olhar nos olhos o perigo e aceitar o desafio. Cinco, porque não dizer, heróis, vão dizer que sim a esta procura do Graal que é encontrar a Caneca da Paz. Durante séculos historiadores estiveram enganados ao pensar que o Graal seria um cálice de vinho, mas ainda assim a sua versão aproximava-se da real, outras teorias apontavam para documentos ou até mesmo um túmulo sagrado, todos se enganaram. Hoje sabemos sem sombra de dúvida que Santo Graal, outrora conhecido como Sangreal, está mais perto do que nunca. Os mesmos historiadores pensaram que Sangreal em Francês antigo queria dizer Sangue Real, mas a explicação é mais complexa, Sangreal é Português Medieval e deve ser descodificado utilizando a manobra do N, ou seja, divide-se a palavra em dois e elimina-se os N´s presentes, temos então, Sag Real, Sag era o nome da Cerveja da altura que viria posteriormente a influenciar os criadores da Sagres actual, Real porque era a bebida da realeza, conta a história que quem alcançar este Sag Real, e beber o seu líquido na quantidade certa, atinge um estado de paz de espírito, uma elevação única, e passa por experiências extra-corporais... Conta ainda a lenda que se o coração do cavaleiro não fôr puro, o resultado é o carro de um amigo redecorado e uma valente dôr de cabeça no dia seguinte, se bem que mesmo nos puros essa dôr pode aparecer, e então atingir o estado máximo de RessacaNreal. Assim, esta sociedade prepara-se para chegar onde nenhum homem chegou, ao erguer no brinde supremo Cinco Canecas da Paz, e então, a Paz será feita e a uma só voz diremos Habemus Pace, Lalalala lalalalalala

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Rafinha Bastos teve de ser...

Vi aqui e tive de colocar... Vejam mais vídeos deste amigo... Vale a pena

Vá, este miúdo faz-se

Pode dizer-se que um pouco de sorte este miúdo faz-se... Tornou-se o mais jovem jogador a receber o mais prestigiante prémio individual para um jogador de futebol, com apenas 25 anos Kaka é o Bola de Ouro da France Football. Já foi campeão do Mundo pelo Brasil, Italiano e Europeu pelo Milan, entre outros títulos. É preciso ser muito cego para não apreciar o futebol deste miúdo.

Antes de dizer se considero justo ou não este prémio, quero dizer que é com muito gosto que vejo que os 3 finalistas para além de jovens, Kaka (25), Cristiano (22) e Messi (20), foram mesmo os, ou pelo menos dos melhores neste ano. Ao contrário do prémio da Fifa que deixa normalmente a desejar, este título continua a distinguir aqueles que são na realidade melhores durante um ano e não aqueles que têem mais nome...

Quanto à justiça, Kaka é fenomenal e esteve brilhante durante a época, no meu entender é mais jogador que Cristiano ou Messi, ou melhor, é mais influente no geral, os outros são um pouco mais explosivos, se bem que esta não é uma qualidade que falte ao brasileiro, mas o jogador do Milan parece ser mais regular. No entanto, pelo que Cristiano fez, no Manchester penso que foi melhor sendo decisivo na conquista do título inglês, creio que o prémio ficava melhor entregue a um Tuga mas enfim, quando alguém como Kaka vence, o futebol foi bem tratado... E ainda falta saber o prémio da Fifa, duvido mas quem sabe...

sábado, 1 de dezembro de 2007

O Inferno vive...

A data, um dia qualquer perdido no tempo, talvez estivesse nublado, talvez fizesse frio pois eu tremia sem parar, estádio da luz, não cabe mais uma pessoa, mais de 120.000 pessoas nas bancadas, estou de pé, olho para um lado e lá em cima está o meu irmão, olho para o outro lado e bem alto está o meu pai, em frente, com o relvado a separar-nos está o banco de suplentes do Benfica, as equipas aquecem, de cada vez que os jogadores do Porto se aproximam da linha lateral os Diabos quase os engolem, as laranjas voam na direcção do relvado.
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Toca Benfica Vencer Vencer, o ruído é tanto que os milhares de adeptos do Porto atrás da baliza podem até estar a cantar, mas o seu som não chega até ao sítio onde me encontro, continuo a tremer enquanto vejos os meus ídolos descer o túnel de acesso aos balneários, o cheiro do clássico intenso, a relva meio húmida. O coração responde, começa a tocar Ser Benfiquista, imagino os jogadores nervosos ouvirem o capitão dizer "15 minutos à Benfica", imitado pelos restantes, canto baixinho ao ver os 11 de vermelho correr escadas acima e a explosão de alegria quando pisam o palco, os fumos das claques dão cor, alguns tapam a cara com o cachecol, eu aceito com prazer o cheiro dos químicos que a fumarada deita. Que orgulho quando vejo a equipa perfilada na linha lateral onde me encontro, agradecer o apoio dos sócios com uma respeitosa vénia.
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O jogo corre, os nervos são muitos, estou sentado no banco de pedra do gigante de betão, bem apertado, quase que perdemos o lugar se nos levantarmos, tiro os olhos do campo para admirar as bancadas cheias, para ver o horizonte e imaginar como tem de ser alto o único edifício que se vê de dentro do estádio lá ao lado, olho novamente, o batimento forte do coração ainda não é nada comparado com o que está para vir, mas eu não sei isso, uma jogada, um momento de inspiração, uma conjugação de factores e a bola bate com vigor nas redes do guardião azul que fica no chão desconsolado, o grito a uma só voz que se vai prolongar por longos minutos começa, alguns soltam lágrimas, muitos se abraçam, salto de alegria, beijo o meu pai, abraço o meu irmão, o coração parece preparar-se para saltar do peito para fora, grito, deito tudo para fora, deixo de ver, sento-me, talvez o único dos Benfiquistas sentado naquele momento, fecho os olhos a agradecer aquele golo, o ruído está lá, abro os olhos, levanto-me, ao meu lado o meu pai, à minha esquerda o meu irmão, toca Ser Benfiquista, o coração começa a saltar, os arrepios acentuam-se, o estádio canta o Hino, aplaudo a equipa que no centro do relvado se curva perante perto de 65.000 pessoas, sinto que o inferno da Luz vive e preparo-me para um clássico daqueles que me fazem amar o futebol...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

sábado, 24 de novembro de 2007

Quem sabe nunca esquece...

Gosto da letra

The Beatles, I´ve just seen a face - I've just seen a face, I can't forget the time or place Where we just met. She's just the girl for me And I want all the world to see We've met, mmm-mmm-mmm-m'mmm-mmm. Had it been another day I might have looked the other way And I'd have never been aware. But as it is I'll dream of her Tonight, di-di-di-di'n'di. Falling, yes I am falling, And she keeps calling Me back again. I have never known The like of this, I've been alone And I have missed things And kept out of sight But other girls were never quite Like this, mmm-mmm-mmm-m'mmm-mmm. Falling, yes I am falling, And she keeps calling Me back again. Falling, yes I am falling, And she keeps calling Me back again. I've just seen a face, I can't forget the time or place Where we just met. She's just the girl for me And I want all the world to see We've met, mmm-mmm-mmm-di'n'di Falling, yes I am falling, And she keeps calling Me back again. Oh, falling, yes I am falling, And she keeps calling Me back again. . gostava de ver uma cara assim...

Obrigadinho pá!

Por teres deixado a tosta com oregãos toda espalhadinha no lado direito do meu carro, sim, porque não pode ter sido das dezenas de minis nem das imperiais, e muito menos da garrafa de vodka que te enfiaram garganta abaixo no fim da noite. Obrigadinho por pelo menos teres feito a tua magia do lado de fora do carro e não por dentro senão o artista da lavagem ainda teria ficado mais lixado...

I´ve just seen a face

Vá lá, não tenham vergonha

A sério, não faz mal aprender... Tiago, Mano, vejam este vídeo e tentem aprender alguma coisa para não estarem sempre a dizer que eu faço muitas faltas e o árbitro não marca, que marco golos impossíveis, etc... Vejam que já começa a cansar a falta de competitividade da vossa parte...

Encostem-se a mim

Este clip está muito bem conseguido, várias caras conhecidas e um clip que tem a Maria de Vasconcelos tem sempre argumentos...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sofia Escobar

Uma Portuguesa vai representar Christine, a protagonista do Fantasma da Ópera em Londres. Sofia Escobar é a 2ª substituta de Leila Benn Haris, a habitual Christine. Gostava muito de ver este espectáculo em Londres, sei que no próximo ano a Sofia tem já algumas presenças confirmadas, seria uma excelente oportunidade, vamos?...

HAHAHAHAAHAHAHA(riso maléfico!!!)

Os céus agitam-se, os Deuses preparam as armas, os homens tremem, Hoje a batalha recomeça...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Não havia necessidade...

...de sofrer assim... digo eu!
Primeiro ponto, não recebo lições de patriotismo nem de amor à selecção de ninguém, muito menos de pessoas que não nasceram no mesmo país que eu. Segundo ponto, o mais importante está conseguido, ou seja a qualificação para o Europeu. Terceiro ponto, sou apoiante de Scolari, com ele chegámos à final de uma competição pela primeira vez, qualificámo-nos com brilhantismo para o Mundial e chegámos às meias-finais, e agora apesar de com menos brilhantismo, num grupo que considero mais do que acessível e em condições normais a nossa selecção teria garantido há muito tempo, garantiu o lugar em mais um Europeu!
Ditos estes pontos, o que tenho a dizer é muito simples, estou feliz por ver Portugal qualificar-se uma vez mais, ninguém está mais que eu, sofri muito, não por a Finlândia ter feito algo para vencer porque não fez (mas senhor Scolari, tou-me borrifando para a Finlândia e para o Roy Hodgson), mas principalmente naqueles minutos finais onde a bola rondou a nossa baliza e aí o coração ficou pequenino...
Agora quero é que os melhores jogadores da selecção cheguem em grande ao próximo Verão para desta vez irmos mais longe que em 2004, e com Scolari se ele assim quiser, ou com outro se a birra não lhe passar. Espero que seja com ele, mas se não gosta de críticas é melhor começar amoderar as que faz aos portugueses pois ele não sofre por a selecção mais que nós!
Pepe (cuja utilização sou naturalmente contra) esteve em grande e tal como Bruno Alves foram duas torres intrasponíveis.
Espero que durante um mês no Verão consigamos reviver 2004 e 2006 e ver as ruas pintadas de vermelho e verde.
P.S. Lamento a ausência da Inglaterra no Europeu, os seus adeptos mereciam mais, o campeonato ficou mais pobre.

Este post saiu melhor que a encomenda!!!

Ora bem, ontem ia andando para o telemóvel, de forma a ler a mensagem que Ilsete me enviara quando ouvi de passagem na Antena3 algo sobre maiden e um lançamento e anos 80... Fiquei de sobreaviso, desde logo imaginei que poderia estar a sair a segunda parte dos DVDs sobre a história da banda, depois do primeiro e bem conseguido "The Early days".
Depois, numa rápida pesquisa pela net, fiquei com a ideia que afinal o que estava para ser lançado era um DVD do Live After Death, a lendária gravação de 4 concertos que a banda deu em Long Beach Arena, Califórnia em 1984, para muitos o melhor álbum ao vivo de sempre, eu que percebo pouco de música comungo desta ideia!
Hoje, quando me preparava para postar sobre o assunto, entrei no site oficial e o que vim a descobrir, era um misto dos dois, ou seja, o DVD perfeito! Um DVD duplo que estará disponível a 4 de Fevereiro de 2008, no primeiro a gravação do concerto e no segundo a segunda parte da história com Behind the Iron courtain, Rock in Rio 85 e Ello Texas!
Temos de esperar até fevereiro?...

As meias já cá cantam

Vencemos a Roménia por 3-0 e garantimos pela primeira vez o apuramento para as meias-finais de um Europeu de Futsal. Agora venha a Espanha, uma equipazita que só conseguiu vencer o último Europeu e Mundial... Venham eles, podem ser os maiores mas nós estamos cá para dar luta e se queremos ser campeões temos de vencer aos melhores! Eu ainda acredito!

1000!

Hoje este blog atingiu as 1000 visitas em aproximadamente 4 meses, altura em que passei a controlar o tráfego por cá! Não me parece mal! Alguns dados a tirar destas 1002 visitas até ao momento, o dia da semana mais visitado é mesmo a segunda-feira, o que prova que o pessoal não começa a semana com muita vontade de trabalhar, o primeiro dia recebe 17.42% das visitas seguido da terça-feira onde o pessoal ainda está pouco prái virado com 16.39%, na quarta-feira reduz um pouco quando o pessoal começa a bulir um pouco e na quinta é que os patrões podem dar-se por satisfeitos pois este blog quase não é visitado! À sexta-feira regressa a moleza e uns impressionantes 14.73% atacam o meu espaço sequiosos de novidades para o fim-de-semana, o sábado não atinge os 10%, é mesmo dia de passear, mas no domingo o povo já se prepara para mais uma semana...

A taxa de novas visitas é quase igual à de visitas repetidas o que mostra que quem prova, volta o que é inexplicável!

A hora mais movimentada é entre as 14 e as 15 onde recebemos quase 300 visitas, o pessoal aproveita aquela hora onde ganha coragem para pegar no trabalho, e vê o que se passa...

Continuem a visitar meus amigos, estamos cá para vos servir!

Bora lá caramba!

Podia expôr aqui vários argumentos para justificar aqui as críticas que a nossa selecção tem recebido, mas porque considero que hoje não é o dia adequado para o fazer, tenho a dizer o seguinte: Força Portugal, mostrem o porquê de nas últimas 6 grandes competições terem estado em 5, só por 1 vez não passando os grupos, só por 1 vez terem ficado pelos quartos, por 2 vezes terem sido afastados nas meias e por 1 vez terem atingido a final! Provem aquilo que não precisam de provar, o vosso valor, eu sei que não precisam, mas vá lá, façam-me a vontade e mostrem a categoria que têem. Hoje até sou capaz de torcer pelo Pepe se Scolari entender colocar o rapaz em campo! Mostrem por que razão somos considerados por muitos a selecção mais tecnicamente evoluída da Europa! Quando entrarem em campo, antes de julgarem que os 50 mil nas bancadas e os milhões espalhados no nosso país e não só estão contra vocês, antes de quererem jogar contra eles (nós), joguem por eles, joguem por nós, joguem por vocês! Se críticas há, é pelo amor que esta camisola nos merece, pela honra que há em representar esta bandeira, e são vocês os escolhidos para o fazer, façam-no, e façam-no da melhor forma, com alegria, com concentração, com entrega, pois assim no fim do jogo o país vai estar a festejar a 4ª presença em fases finais de campeonatos da Europa.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Saudades...

Quero mesmo rever, que saudades pá!

Funny?...

You think i´m funny?

Já está aí!!!

Prefácio de Nuno Markl (assim é que está correcto!)

1 mesinho!

Pois é, hoje a pequenita fez 1 mesinho inteiro e já está bem grande, 51,5 cms!!! Aliás, apelidá-la de pequenita é quase ofensivo, tá uma mulher feita! E eu cada vez mais babado e sempre a venerá-la!
Atentem bem neste olho, e este garanto que não é fruto de lentes de contacto coloridas... Esta miúda ainda me vai dar muita dor de cabeça, um aviso a todos os putos que daqui a 15 anos se quiserem aproximar dela, vão ter de passar por muito maduro e fazer uns pequenos testes antes de falarem com a moça, não me quero adiantar mas posso dizer que esses testes terão numa sala o potencial puto, eu, o meu irmão e instrumentos de tortura do século XV, nada de grave, um garrote, uma mesa de evisceramento ou uma Dama de Ferro. Teremos também uns pequenos questionários para lhes fazer mas nada que não se responda em seis meses...
Beijinho grande do tio Joaninha!!!

Já cheira...

A chuvinha regressou e até estou a gostar, se bem que ainda vamos no primeiro dia da senhora... Admito que há muitos contratempos como o trânsito que fica caótico, os inúmeros acidentes que dobram o tempo de chegar a algum sítio pela estrada, ou o caminho que faço do trabalho até ao restaurante onde almoço que está um nojo falando depressa e bem, carregado de lama, não conseguiria distinguir o passeio da estrada se não tivesse uma altura considerável e sim, gosto de sol, adoro no verão para ir até à praia ou no outono para sentir o fresquinho ser combatido pelo astro rei que bem alto tenta furar a brisa, na primavera para ver as andorinhas a regressar todas contentes e mesmo no inverno sabe bem, mas, por vezes, e só por vezes, uma chuvinha vem a calhar, diz-me que o Natal está aí à porta e que vou começar a ver as ruas bem iluminadas, que nem que seja por um ou dois dias as pessoas vão ser um pouco mais tolerantes, que vou passá-lo com aqueles que importam, vou procurar a prenda perfeita, perder horas nas lojas de brinquedos para brindar a minha sobrinha no seu primeiro Natal. Mas esta chuvinha e o frio que se faz sentir, por vezes sabem bem, mesmo sem nada que tenha a ver com o Natal, sabe-me bem estar em casa no quentinho a ler um livro e saber que lá fora chove, que lá fora não se pode andar com ele de fora (o nariz), provavelmente umas semanas disto e fico farto e já ando a rogar pragas à chuva, mas por hoje, este cheirinho a Natal que estou a sentir faz-me sorrir, e isso por agora basta...

domingo, 18 de novembro de 2007

Ai o meu Depor

O meu Depor não se safou esta semana e empatou a 4 na estreia de mais uma Liga. As coisas não me correram muito bem e a equipa também não jogou o que sabe e não fomos além de um empate. Mas no próximo domingo temos dois jogos e são para vencer! Depor Depor Depor

Portugal cumpre no segundo jogo

Portugal venceu o segundo jogo por 5-3 contra a República Checa, a partida foi mais complicada do que os comentadores anteviam, antes só falavam em goleada para igualar a Itália que bateu a Roménia por 7-1. Enfim, a primeira parte não foi do melhor, Portugal a jogar e a atacar e a Checa nas primeiras 3 oportunidades marcou 3 golos, ao intervalo perdíamos por 1 de diferença e na segunda tivémos de puxar pelos galões e virar o resultado. O mais importante foi a vitória ainda que tenhamos hipotecado a passagem no primeiro lugar e provavelmente jogaremos com a Espanha nas meias se passarmos. Força Portugal!

sábado, 17 de novembro de 2007

Tomei a liberdade...

... de pegar no teu comentário e aproveitar para fazer um post com este texto... magnífico! The Players: Michael Palin - First Yorkshireman; Graham Chapman - Second Yorkshireman; Terry Jones - Third Yorkshireman; Eric Idle - Fourth Yorkshireman; The Scene: Four well-dressed men are sitting together at a vacation resort. 'Farewell to Thee' is played in the background on Hawaiian guitar. -------------------------------------------------------------------------------- FIRST YORKSHIREMAN: Aye, very passable, that, very passable bit of risotto. SECOND YORKSHIREMAN: Nothing like a good glass of Château de Chasselas, eh, Josiah? THIRD YORKSHIREMAN: You're right there, Obadiah. FOURTH YORKSHIREMAN: Who'd have thought thirty year ago we'd all be sittin' here drinking Château de Chasselas, eh? FIRST YORKSHIREMAN: In them days we was glad to have the price of a cup o' tea. SECOND YORKSHIREMAN: A cup o' cold tea. FOURTH YORKSHIREMAN: Without milk or sugar. THIRD YORKSHIREMAN: Or tea. FIRST YORKSHIREMAN: In a cracked cup, an' all. FOURTH YORKSHIREMAN: Oh, we never had a cup. We used to have to drink out of a rolled up newspaper. SECOND YORKSHIREMAN: The best we could manage was to suck on a piece of damp cloth. THIRD YORKSHIREMAN: But you know, we were happy in those days, though we were poor. FIRST YORKSHIREMAN: Because we were poor. My old Dad used to say to me, "Money doesn't buy you happiness, son". FOURTH YORKSHIREMAN: Aye, 'e was right. FIRST YORKSHIREMAN: Aye, 'e was. FOURTH YORKSHIREMAN: I was happier then and I had nothin'. We used to live in this tiny old house with great big holes in the roof. SECOND YORKSHIREMAN: House! You were lucky to live in a house! We used to live in one room, all twenty-six of us, no furniture, 'alf the floor was missing, and we were all 'uddled together in one corner for fear of falling. THIRD YORKSHIREMAN: Eh, you were lucky to have a room! We used to have to live in t' corridor! FIRST YORKSHIREMAN: Oh, we used to dream of livin' in a corridor! Would ha' been a palace to us. We used to live in an old water tank on a rubbish tip. We got woke up every morning by having a load of rotting fish dumped all over us! House? Huh. FOURTH YORKSHIREMAN: Well, when I say 'house' it was only a hole in the ground covered by a sheet of tarpaulin, but it was a house to us. SECOND YORKSHIREMAN: We were evicted from our 'ole in the ground; we 'ad to go and live in a lake. THIRD YORKSHIREMAN: You were lucky to have a lake! There were a hundred and fifty of us living in t' shoebox in t' middle o' road. FIRST YORKSHIREMAN: Cardboard box? THIRD YORKSHIREMAN: Aye. FIRST YORKSHIREMAN: You were lucky. We lived for three months in a paper bag in a septic tank. We used to have to get up at six in the morning, clean the paper bag, eat a crust of stale bread, go to work down t' mill, fourteen hours a day, week-in week-out, for sixpence a week, and when we got home our Dad would thrash us to sleep wi' his belt. SECOND YORKSHIREMAN: Luxury. We used to have to get out of the lake at six o'clock in the morning, clean the lake, eat a handful of 'ot gravel, work twenty hour day at mill for tuppence a month, come home, and Dad would thrash us to sleep with a broken bottle, if we were lucky! THIRD YORKSHIREMAN: Well, of course, we had it tough. We used to 'ave to get up out of shoebox at twelve o'clock at night and lick road clean wit' tongue. We had two bits of cold gravel, worked twenty-four hours a day at mill for sixpence every four years, and when we got home our Dad would slice us in two wit' bread knife. FOURTH YORKSHIREMAN: Right. I had to get up in the morning at ten o'clock at night half an hour before I went to bed, drink a cup of sulphuric acid, work twenty-nine hours a day down mill, and pay mill owner for permission to come to work, and when we got home, our Dad and our mother would kill us and dance about on our graves singing Hallelujah. FIRST YORKSHIREMAN: And you try and tell the young people of today that ..... they won't believe you. ALL: They won't!

Engenheiros do Hawaii vs Barão Vermelho

Este estava lá

Não conhecia...

Este estava lá

Não conhecia...

Este estava lá

Não conhecia...

Este tá lá...

Assim é que é!

No post que coloquei acerca do concerto dos Iron Maiden, não o tendo dito claramente, dei a entender que viriam inseridos no Rock in Rio 2008, pois era isso que eu pensava. Afinal vêem sim, e já é certo, mas em Julho e pelo Super Bock Super Rock. Quer dizer, como a banda virá no avião particular pilotado por Dickinson...
Bem, infelizmente não me estou a imaginar neste festival por isso creio que vou deixar passar esta oportunidade e aguardar por outro concerto por cá ou pela vizinha Espanha... Quem sabe no Rock in Rio Madrid, quem vai numa de ir até lá?...

Foi ontem

Pois foi! E o que posso dizer do espectáculo é muito simples, adorei! Ia com muitos receios como aqui expressei, e felizmente foram todos eliminados pela magnífica actuação destes 5 cómicos de grande qualidade, sim 5! São mesmo todos muito bons, Mourato convenceu-me definitivamente.
Um dos maiores receios que eu levava era de ver uma espécie de imitação, tentarem pegar nos sketches, e simplesmente traduzirem para a nossa língua, ou de pegarem em cada um deles e tentar por exemplo pegar no Bruno Nogueira e aproveitar o seu aspecto e transformá-lo no John Cleese português, felizmente tanto Nuno Markl como os actores resistiram a essa tentação que imagino estivesse presente pois era uma das formas de fazer um espectáculo desta natureza, e fizeram o que eu interpreto como um tributo aos Monty Python. E como tributo (que imagino seja uma das intenções desta peça), está brilhante.
Passei as quase duas horas do espectáculo a rir, de cada vez que via entrar os actores com os adereços para um novo sketch, lembrava-me do original e começava logo a rir e a tentar imaginar como é que eles iam pegar na questão, e posso dizer que quase sempre me surpreendia e a adaptação estava muito bem conseguida!
Dos vários sketches escolhidos, quero destacar o do Papa a falar com Miguel Ângelo sobre a sua 'artística' Última ceia, Miguel Guilherme está demais, a transformação que o másculo lenhador britânico a dar para o bichona a sair do armário, num trolha bem português representado de forma magnífica por Jorge Mourato ou o mítico papagaio morto, talvez a adaptação mais próxima de uma tradução mas que ainda assim está brilhante.
E se há aqui dois artistas em quem ainda não falei, é porque não precisam mesmo, António Feio e José Pedro Gomes são grandes demais, seja em que papel fôr, o pormenor da maneira de falar de Zézé sempre gingão, independentemente do papel que desempenhe é um espectáculo, António Feio ou Bruno Nogueira são daqueles gajos que basta aparecerem para me fazer rir!
Mais uma vez quero realçar o facto de os actores não se terem limitado a representar individualmente um dos originais Python, mas em cada um dos sketches alternarem. Acho que os gritos de Nogueira "oh zééééé!!!" ou frases soltas como um búfalo de escafandro, martelada na cabeça, pontapé na boca ou golpe na jugular merecem sempre uma referência.
Para acabar, não percebi muito bem mas acho que Nuno Markl está a escrever a tradução de um livro dos Monty Python, creio que é uma auto-biografia deles. Também ao que percebi estará a escrever, acho que ainda não está disponível, será da Editora Magnólia... e eu vou comprar!

Empate na estreia

Um empate a zero com a Itália a abrir o Europeu, um resultado raro na modalidade mas espelho da consistência defensiva das duas equipas e da falta de vontade de arriscar que demonstraram, deu a ideia que tanto Portugal como Itália estiveram sempre mais preocupados em não perder que vencer. Mas ainda assim mostraram que são as duas candidatas a altos vôos, em Portugal não gostei mesmo nada de ver Marcelinho, uma aposta constante de Orlando Duarte durante toda a partida, não compreendo, e lamento a ausência de Joel Queiroz, não sei se estará lesionado ou castigado, os comentadores passaram tanto tempo a falar nas meias finais e na final que se esqueceram das informações que interessam... Com Joel Queiroz em campo até podíamos não vencer mas dificilmente o resultado ficava a zero.
Agora é vencer os dois jogos para passar à próxima fase, o próximo é já amanhã às 17:00h e dá em directo na Sic.

Maiden em Portugal?

Parece que já está mesmo confirmada a presença dos Maiden em Portugal no próximo ano. Infelizmente será durante um festival e não num concerto próprio mas é o que se pode arranjar... Não querendo estar a induzir em erro, creio que a última presença da banda no nosso país foi em 2005, no Atlântico, num excelente concerto como é seu apanágio, naturalmente...eu fui!
Agora não sei se Eu vou, mas é possível, custa um pouco dar 60 Euritos ou algo do género por um dia e levar com outras bandas que dispenso bem e, sendo no dia de Maiden imagino que as bandas sejam daquelas jeitosas... Mas enfim, os Maiden justificam...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Europeu de Futsal Portugal vs Itália

Enquanto escrevo começa a participação de Portugal no Europeu de Futsal que vai decorrer em Gondomar durante as próximas semanas. Parece-me que pela qualidade da equipa e pelo factor casa somos naturais candidatos a uma boa prestação. Eu sonho com o título. Jogadores como Benedito, Joel Queiroz ou Ricardinho estão certamente entre os melhores da Europa e acho que é natural a ambição de vencer.
Hoje começamos frente ao Brasil, perdão, frente à Itália (todos os jogadores são brasileiros naturalizados...enfim...), uma equipa que deve ser forte, uma vitória a abrir pode ser o impulso que falta para embalarmos!
Como diz a jovem, Força Portugal!

Binya suspenso por seis jogos

Apesar de ser um castigo muito duro, penso que se justifica pois a entrada foi muito violenta e podia ter magoado ou mesmo acabado com a carreira do jogador do Celtic. Espero que na nossa Liga abram os olhos e punam da mesma forma estes lance, pois, ao contrário do que se tenta passar nos meios de comunicação social, também os há. E se Binya ou outro jogador do Benfica o fizerem que sejam castigados, da mesma forma que acho que o jogador do Estrela que agrediu Helton e Bruno Alves também deveriam ser, não foram entrandas comparáveis à de Binya mas devem ser punidas, ainda que com menos jogos, provavelmente ficarão impunes...
Quanto à Uefa, espero que a mão dura seja para todos e não apenas para jogadores desconhecidos, pergunto, se fosse Rui Costa a fazer aquela entrada seria castigado com 6 jogos?...

Notícia da Agência Lusa (esta é verdadeira)

Passo a citar esta notícia fresquinha que está no site da Agência Lusa:
"Futebol: Dois dirigentes desportivos e dois árbitros detidos em Tondela e Castro Daire
Dois dirigentes desportivos e dois árbitros detidos 5ª feira à noite em flagrante delito quando se preparavam para transaccionar dinheiro - PSP Viseu"
Aguardo desenvolvimentos...

Promessas

Estes dois senhores andam por aí a ameaçar que abandonam a arbitragem porque foram castigados... Para eles uma ameaça, para mim uma promessa... Será que vou ter uma prenda de natal antecipada? I think not...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Mr. Hilter, Mr. Bimler and Mr. Viventropp

Lindo...

É já amanhã

Estou com um receio... Eu sei que os actores são brilhantes e o seu humor é em muito inspirado pelos Deuses da comédia mas... Tenho medo que para os fanáticos de Phyton que conheçam a fundo o seu trabalho esta adaptação seja uma desilusão, mas vou tentar manter um espírito aberto e disfrutar ao máximo do espectáculo! Apesar do receio as indicações são as melhores e estou confiante.

Ultras Moleiros

Infelizmente o apoio dos Ultras Moleiros não foi suficiente para ajudar a equipa do Alto do Moinho a vencer o seu jogo. Perderam 0-3 contra uma boa equipa, sempre muito certinha durante o jogo.
Nos dois primeiros sets, tal como no primeiro jogo ficou a ideia de fora que a equipa estava nervosa e os erros foram muitos o que provocou distâncias consideráveis no marcador, mas no terceiro set a equipa reagiu muito bem e provou que tem qualidade para mais, perdeu esse set mas podia e merecia ter vencido o que relançaria a discussão no jogo.
Mas aprende-se essencialmente com os erros e as derrotas e já na próxima semana os Ultras estarão lá a fazer barulho para ajudar as raparigas do CCRAM!

Defesa pequenina

Esta defesa naturalmente não aconteceu...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Bora lá Ultras!!!

Hoje às 21:00h na Inatel todos a apoiar o CCRAM, vem ser Ultra e vibrar na bancada ao lado da melhor claque de vólei feminino de Portugal!!!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Majestoso cartão vermelho!

Vendo o debate sobre as novas tecnologias no futebol infelizmente fico com a ideia reforçada que os árbitros não querem ajuda, como diz o Artur Agostinho, até parece que isto interessa a alguém...
Pedro Henriques - que desilusão, diz que é a favor mas levanta mil reservas e não apresenta uma solução.
Duarte Gomes - Idem, tirando a parte da desilusão pois este não me ilude...
Proença - O único a defender incondicionalmente as novas tecnologias, mas o choradinho é igual ao dos outros!
Hermínio - Gostei de ver o esgar quando o Duarte disse que a parte financeira pouco interessa aos árbitros...
Também foi curioso ver os senhores a queixarem-se de serem amadores mas quando lhes perguntam se estão dispostos a deixar as suas profissões e dedicarem-se a 100% ao futebol, ui que isso não interessa, não foi para isso que se meteram na arbitragem...
Dizem que são os mais avaliados, pelas comissões, pelo público, pelos clubes, pelos observadores... Mas porque é que as avaliações não são públicas pergunto eu?!!! Porque é que só conhecemos a classificação ao fim do ano?!!!
A palhaçada continua, meus amigos, dizerem que o público português não ama o jogo é a mais fácil das escapatórias, vocês têem algum complexo de tendência para o protagonismo! Um de vocês disse quem em Portugal temos 3000 árbitros e são necessários 7000, por mim esta noite passávamos a ter 2997...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Cornwell, the saxon stories

Bernard Cornwell é há muito o meu escritor favorito, não conheço nenhum outro que relate da mesma forma as batalhas e a vida dos soldados em diferentes momentos da história e de diferentes povos.
Depois das Crónicas do Senhor da Guerra, uma brilhante trilogia sobre Artur, estou neste momento a ler The Saxon Stories, mais uma série de livros passados na zona de Inglaterra, estes durante o reinado de Alfredo. A parte mais interessante para mim prende-se com o facto de ser contada por um Saxão, vendo assim a versão dos Saxões ao contrário do que sucedia nas crónicas sobre Artur. Apesar de o momento na história ser outro estou a gostar muito desta nova perspectiva. Aqui, Bretões e Saxões lutam contra as invasões dos Dinamarqueses, os bárbaros Vikings que procuraram nesta época tomar de assalto uma terra que lhes dava melhores condições que as frias terras do norte.
Já publicados por cá estão O Último Reino, O Cavaleiro da Morte e Os Senhores do Norte, cheguei a pensar que fosse uma trilogia mas no site oficial do escritor está já anunciado o lançamento de Sword Song que continua a contar a história de Uthred, o saxão que narra estes livros. Estou a gostar mesmo muito!

Depor Depor Depor

Pois é, o meu Depor estreou-se na primeira Liga da época com uma vitória por 4-1 e com uma exibição muito convincente. Estivémos em grande, mesmo jogando com apenas 1 a rodar não demos hipótese ao adversário e estivémos sempre em cima deles!
E no próximo domingo começa já mais uma liga e lá estaremos para nos divertirmos e claro, para tentar vencer!
Um por todos, DEPOR DEPOR DEPOR! (que grito...)

E os olhos?...

Ainda falando sobre a recente viagem, houve um aspecto que ficou a faltar nos abrangentes cadernos denominados por díario de bordo. Quem nunca tenha visitado a cidade e se baseie apenas na leitura destes interessantes mas ainda assim parcos relatos, poderá ser induzido num erro que não posso permitir. Tirando um possível e breve contacto com uma presumível Italiana, pouco se fala em elementos do sexo feminino, mas, não pensem que não os há por lá, porque há aí umas duas ou três raparigas lá em Paris, mas à vontadinha se não forem umas cinco...
Ora, num registo de interesse exclusivamente académico, eu e alguns dos companheiros de viagem, nomeadamente o bloguista Ilsete, fomos analisando as moças que se cruzavam no nosso caminho, quando assim se impunha essa análise, ora numa estação de metro, ora num restaurante ou simplesmente na rua. E o que dizer sobre a mulher francesa, bom, na verdade não há muito a dizer, poderia ser considerada uma desilusão se ilusão existisse, mas não era assim. Não posso dizer que fosse à espera de encontrar por lá mulheres mais bonitas que as portuguesas, mas devo ter andado pelas ruas erradas pois quase só nos cruzámos com moçoilas banais cujo único motivo de realce é a diversidade de estilos na roupa que usam.
Agora, se há algo em que a francesa é forte, esse algo é o olho francês. Fiquei, melhor, ficámos maravilhados com os olhos, cada moça que passava tinha uns olhos mais claros e mais fascinantes que a anterior. Fortíssimas ao nível do olho verde e azul, tão fortes que os olhos das francesas mereciam este post. Gostei!

sábado, 10 de novembro de 2007

Viagem a Paris, notas finais

É sem dúvida uma viagem que vale a pena, monumentos únicos e fantásticos senão mesmo maravilhosos, uma cidade que sabe lidar com o turismo que recebe, os preços são um pouco altos para a nossa realidade mas enfim...
O Louvre, a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, Notre Dame, a Disney, são alguns dos locais que destaco mas esta cidade é muito mais, se puderem visitem porque vale mesmo a pena!

Diário de Bordo IV the final act

Chegámos então ao último dia da nossa estadia em Paris, já estava vista uma boa parte da cidade, alguns dos principais pontos de destaque percorridos, e como levávamos uma criança grande no grupo, sim o Gonçalo a.k.a. A Garça, não podíamos pois deixar de ter visitado a Eurodisney, a versão Europeia do maravilhoso parque temático da Disney. Por sorte o parque disney aliava dois acontecimentos, os festejos do 15ºaniversário ao Halloween, espectacular o tratamento que foi dado ao parque por ocasião do Dia das Bruxas, várias dezenas de bonecos em tamanho real alusivos, e algumas estruturas enormes que presumivelmente estarão montadas apenas alguns dias. Ficou a dúvida no ar, se fizeram aquilo tudo pelo Halloween, o que farão no Natal, deve ser a loucura.
Loucura foi também a primeira montanha russa onde andámos, chegámos cedinho ao parque e as portas estavam ainda fechadas, mas já montes de pessoas se amontoavam nas entradas e assim que foi anunciada a abertura centenas de pessoas corriam para os divertimentos. Nós tivémos a (in)feliz ideia de começar pelo Space Mountain, a fila não era muito grande e a espera estava estimada em meia hora, arriscámos. Na minha inocência perguntei o que era, até que me disseram que era uma montanha russa, respondi que não gosto de montanhas russas mas era tarde de mais e isso não era argumento visto que dos 6, 4 partilhavam da minha ausência de gosto pelas montanhas, ainda apresentei como recurso final uma súbita dor de barriga mas quando dei por mim estávamos presos ao maquiavélico carrinho...
À distância e no conforto do meu sofá posso dizer que a experiência vale a pena, a definição que normalmente se usa para descrever estes momentos é de Adrenalina, e parece-me uma adequada definição, o Space Mountain é todo ele dentro de portas e em grande parte do tempo na escuridão total o que o torna assustador mas também espectacular, claro que no fim dávamos graças por o pequeno-almoço ter sido leve e procurámos uma diversão mais calminha...
Fomos então para um espectáculo mais ou menos virtual, numa sala de cinema distribuíram-nos óculos 3D e era relacionado com o filme Querida Encolhi os Miúdos, tá engraçado e os efeitos até estão giros, só não gostei do som que no original era francês e os auscultadores não abafavam o mesmo, ouvia-se um misto de francês e inglês...
Depois disso percorremos vários espaços, uns mais calmos que outros, mas o parque em si é muito giro e envolveu-me levando-me de volta a um mundo de fantasia e animação que me acompanhou enquanto cresci. Talvez a maior desilusão foi a quase ausência dos símbolos míticos da Disney, Mickey, Miney, Pateta, Donald, entre muitos outros quase não aparecem em lado nenhum, imaginava que muitos bonecos andassem pelas ruas mas não é nada assim, posso mesmo dizer que quase só os vi nas lojas de recordações à venda...
O que mais gostei foram mesmo os passeios subterrâneos, um muito bonito de vários bonecos que não sei identificar, entrávamos nuns carrinhos que passeavam e nas galerias estavam várias animações, é o mundo fantástico da Disney que fascina crianças e não só...
Porque não queríamos perder o hábito almoçámos numa pizzaria, e logo após o almoço a Garça insistiu que andássemos num dos ícones da Disney, as Chávenas! Eu não aconselho as chávenas para quem acabou de almoçar mas nós lá fomos e felizmente correu pelo melhor apesar dos gritos angustiantes das crianças que tentavam a todo o custo parar o rodar das chávenas, refiro-me naturalmente ao Cabra e ao Tiago!... O labirinto de Alice no País das Maravilhas foi outro dos pontos, destaco o passeio nos cenários fascinantes dos Piratas das Caraíbas, outro subterrâneo e provavelmente o mais espectacular de todos os que fizémos. Dos passeios o do Peter Pan ou da Branca de Neve são também bonitos mas não tanto.
Um simulador de uma navedo Star Wars era uma ideia que à partida seria excelente mas eu não gostei, a viagem deixou-me mal disposto, ao contrário das montanhas russas onde nem tinha tempo para ter medo, foi neste voo virtual que o estômago andou às voltas e saí de lá branco e a precisar de um Hamburguer Menu Indiano!
Nesta visita tive ainda duas grandes dores de barriga, ou seja a montanha russa do Indiana Jones e a das minas, mas estas não assustaram tanto como o Space Mountain e gostei um pouco mais... A casa assombrada e muitas outras paragens que me estou naturalmente a esquecer merecem a visita, de resto todo o ambiente é muito porreiro e estava como já disse enfeitado com os bonecos do Halloween por todo o lado. Este foi um dia muito bom e no geral e apesar de num plano antagónico aos restantes, aquele que mais apreciei.
Já noite um breve passeio na Disney Village onde está entre outros espaços o Planet Hollywood e como já se fazia tarde e o dia seguinte começaria bem cedo, regressámos ao Oops. Parámos à porta para experimentar um restaurante diferente, provavelmente a única Pizzaria que restava em Paris! O que veio depois foi triste, o WC do Hostel era arrojado e por isso respeito quem o desenhou, certamente quem um dia imaginou uma casa-de-banho onde a zona do chuveiro não tem nenhuma barreira no chão a separar do resto ou uma curiosa sanita bem alta e pouco ergonómica, não esperava ver a sua funcionalidade testada por um Bambi no duche, um Pir a barbear-se e uma Garça ergonomicamente adaptado, isto tudo ao mesmo tempo... Resultado, chuveiro, lavatório e sanitas entupidas, o cansaço era muito, rendemo-nos e deitámo-nos para às 4h da Matina acordar com o Tiago a chamar-nos C...õ.s!!!
Meia hora no frio de Paris a pé até ao Comboio rumo ao Charles de Gaulle e a viagem de regresso a casa, aquela que para mim é a melhor parte de qualquer viagem, ver de novo a minha terra, a minha cidade, a minha casa...

Diário de Bordo III

O terceiro dia em Paris levaria-nos até uma das maiores atracções da cidade, um dos maiores e mais importantes museus do mundo,o Louvre. Este era o meu ponto de eleição, aquela visita que justificava por si só a deslocação a esta cidade. Fiquei com este museu atrás da orelha desde que li o Código da Vinci, das primeiras coisas que notei quando entrámos nas instalações e me surpreendeu foi ver uma banca dedicada ao best-seller de Dan Brown... Achei curiosa esta abordagem populista da questão.
Saímos numa das estações de metro que dão acesso ao museu e a primeira impressão foi que nos estaríamos enganado, ruas vazias era uma imagem que não esperávamos encontrar nas imediações do mesmo. Mas as dúvidas que eventualmente existissem rapidamente se dissiparam, a área que o Palácio do Louvre ocupa, espaço onde se encontra o Museu, é enorme e prolonga-se por vários quilómetros. Algumas fotos na entrada onde está a polémica pirâmide de vidro e lá descemos, sem qualquer problema pois a fila era pequena e sempre a andar, ao contrário das informações que recolheramos. Já dentro do Louvre comprámos os bilhetes e uma vez mais as filas para entrar eram um simples mito, uma recomendação, não bebam café no Louvre...
No centro, 3 entradas apresentavam-se, a Richelieu, Denon e Sully, começámos pela primeira e desde logo nos dirigimos ao espaço que eu mais gostei em toda a visita, o das esculturas francesas, para além de ser uma zona mais ampla e iluminada do que obviamente as das pinturas, as obras propriamente ditas são espectaculares e de um detalhe magnífico, em mármore ou bronze gostei de todas, em particular de uma majestosa onde se encontram quatro homens cativos (não sei o nome), e outra do túmulo de Phillipe Pot carregado por oito monges, aqui fizémo parte da exposição ao tirar fotos ao lado dos monges e quase passávamos por estátuas... Mas a sério, esta estátua é uma das mais importantes desta secção do museu e gostei muito dela.
Mas este Museu parece não acabar e é mesmo impossível seguir um rumo certo, o facto de estar dentro de um palácio adaptado e não num espaço criado de raíz para o efeito, leva-nos a entrar por salas que se dividem em muitas outras salas e às tantas já não sabemos por onde entrámos, a sugestão que deixo para aqueles que como eu não são entendidos em arte é de se deixarem ir ao sabor da corrente e ir vendo sem se preocuparem em seguir um caminho pré-definido, ao virar de cada esquina e em cada sala surgem novas obras sempre interessantes. Como é exemplo esta que surge à direita com estes três imponentes bustos, um em mármore, o segundo em bronze e o terceiro de uma assustadora matéria desconhecida, atente-se no olhar esgazeado e morífero, parece até que esta demoníaca cabeça pende fora da vitrine...
São inúmeras as pinturas que enchem as incontáveis paredes, também as tapeçarias gigantes impressionam, enfim, este relato seria bem mais exacto e interessante se feito por alguém que perceba arte, eu apenas sei do que gosto, e gostei do que vi e de que maneira.
De manhã vimos ainda aquela que é por muitos considerada a principal atracção do museu Mona Lisa que está na sala 6 do 1º piso da ala Denon, já esperava que o quadro da senhora Gioconda fosse pequeno, mas também aqui as más-línguas exageraram, primeiro porque entrámos à vontade na sala, sem filas de horas como diziam, foi chegar e entrar numa sala que tem várias outras pinturas que acabam por ser ofuscadas pela presença da obra de Leonardo da Vinci, depois porque consegui em poucos minutos chegar ao limite de distância em relação ao quadro e depois porque não é um quadro que ocupe uma parede como outros neste museu, mas que se vê perfeitamente.
A barriga apertava e uma manhã inteira a percorrer a pé o museu deixava marcas, fomos procurar então um restaurante que encontrámos num quarteirão perto. Mais uma vez quisémos inventar e não comemos Italiano, resultado, uma amostra de bife e umas batatinhas... Depois de almoço a Garça e o Bonito não quiseram regressar ao Louvre e foram para outras bandas, os restantes regressámos para conhecer um pouco mais, vimos ainda a zona medieval do Louvre, a parte das antiguidades egipcias que deixaram um pouco a desejar e ainda outro dos pontos de referência, a estátua da Venus de Milo (Aphrodite) na zona das antiguidades gregas, também esta estátua merece a visita.
Quando saímos do Louvre o Bambi insistia em visitar a Fnac e fomos andando até uma estação de metro para sairmos na avenida dos Campos Elíseos, subindo a avenida uma paragem na loja do Paris Saint Germain e lá encontrámos a loja para o Bambi comprar as suas bandas desenhadas, logo por azar, fomos à única das várias Fnacs de Paris que não vende livros...
A próxima paragem era o Oops para recarregar forças para uma ida até à Pequena Atenas onde procuraríamos um restaurante Grego, após algumas voltas de indecisão fomos quase obrigados por um ameaçador senhor Grego para entrar no seu estabelecimento. Gostei do ambiente onde durante toda a refeição um dueto tocava e cantava canções gregas (presumo), e também apreciei a comida. Aqui, Bambi que passara a viagem a dizer-nos que era costume em Paris nos colocarem jarros de água na mesa, independentemente do que pedíssemos para beber, quase espancou um jovem que nos trazia 3 garrafas de água após pedirmos cerveja Grega, graças ao nosso companheiro de viagem o intimidado empregado levou a água de volta e nós passámos sede...
Depois lá pela zona que também é conhecida por St Michél, entrámos num barzito discreto onde bebemos uma cerveja duvidosa, de seguida entrámos noutro bar, este mais animado, com muita música, muita dança e muitas culturas, desde a nossa, a local e também a Peruana, é tudo o que há a dizer sobre este bar independentemente dos comentários que possam surgir aqui posteriormente...
Nada de melhor havendo a fazer nessa noite... aproveitámos o último metro da noite e lá fomos novamente para o Louvre para descansar, o último dia em Paris estava à espreita e tínhamos de nos preparar...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Diário de Bordo II

Surpreendentemente acordámos todos bem no dia seguinte, admito que suspeitei que o "nosso" Inglês fosse um psicopata que nos iria limpar durante o sono... Enfim, lá deixámos a nossa mansão luxuosa, eu já ia com uma carraspana doida, o frio de Paris deu conta de mim...
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O primeiro ponto a visitar era... a Torre, desta vez de dia, parecíamos apostados em ver a senhora de todos os ângulos possíveis e em todas as horas... O objectivo era subir, depois de uma hora e meia na fila o fim desta estava a escassos metros quando... fecharam o acesso ao piso superior e lá nos tivémos de contentar com o segundo piso... Ainda assim a vista é impressionante e merece a espera. Muito pessoal, muita confusão e preços em conta lá em cima nas lembranças!
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Ainda pensámos descer a pé pela escadaria, felizmente a insanidade temporária provocada pela altitude depressa passou e lá descemos no elevador, segunda etapa do dia, passeio no Sena. O passeio ficou-se pela intenção, atravessar a ponte ainda atravessámos, o pior era a fomeca e a dor nas pernas que apertava, lá encontrámos um sítio para aportar e encher o bandulho (ou não), lasagna de Salmão não é o meu prato favorito... É o que dá não comer no Italiano...
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Já de barriguinha composta, o chamamento do corcunda era mais forte e Notre Dame aguardava ao fim da linha, mas pelo meio fomos dar a uma praça onde estava um pequenito hotel parecido com o nosso alojamento, o Hotel de Ville situado numa praça muito ampla.
Este edifício é mais um dos que salta à vista e analisado ao pormenor tem apontamentos deliciosos, achei que tirar esta foto a preto e branco era o ideal para a mística que o local contém.
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Mas já se via a torre bem famosa da Catedral e para lá nos dirigimos não sem antes parar numa loja de souvenirs, novelties, party tricks (hehe, um pequeno aparte), loja esta onde o Ricardo se viu assediado pelo empregado que ficou siderado a olhar os seus ténis, por momentos pensei que o homem fosse comprar os ténis ao nosso parceiro de viagem...
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Notre Dame esperava ao virar da esquina, como bons tugas que somos, ninguém o pode negar, apreciámos a fila para entrar e soltámos um uníssono e consensual "hesito", até que o Tiago se lembrou que ah e tal, falaram-me numa forma de entrar sem esperar, aqui convém acrescentar que desde a nossa chegada a França que só nos metíamos em filas o que tornava justa a artimanha, e lá entrámos pela saída onde uns amistosos franceses de ar afável nos brindavam com uma saudação local em que nos apontam o punho e gritam "Sortie, Sortie!!!" e apontam para a seta da saída, nós como pessoas respeitadoras que somos respondemos à saudação... A Catedral é bonita por dentro como o é por fora, certamente terá muitos mistérios por responder, como o de Sua Eminência o Cardeal que morreu duas vezes como esta placa atesta, o senhor deve ter pensado, ok eu morro mas como ainda tenho umas coisas para resolver vou lá mais 9 aninhos e pronto, a coisa faz-se...
Vista a Catedral, um lanchinho impunha-se e fomos calcorreando as ruas até descobrirmos o lugar ideal para uma fresquinha, com o brinde da ordem. Mais uma vez, o amigo Tuga era o empregado, um parceiro de Guimarães que nos deu mais umas breves dicas.
O Centro Pompidou foi a última paragem da tarde, onde assistimos a um espectáculo de rua engraçado. Depois o destino era mesmo o quarto, este já de 6, para a bela da banhoca e breve descanso antes da janta. Entupido o ralo e alagada a casa de banho restava-nos sair de mansinho em busca de jantar, fomos para a zona dos artistas e dos poetas, até ao Sagrado Coração, a subida do funicular levou-nos a mais um dos pontos altos da cidade que tem também uma vista magnífica. Também esta Catedral é muito bonita, sei que o constante uso do termo já cansa mas é mesmo verdade, a lembrar e de que maneira um dos monumentos de Barcelona, pela localização e pela concentração de pessoas na escadaria que dá acesso.
Descemos rumo ao jantar, desta feita para variar um pouco procurámos uma pizzaria e lá atracámos, alguns dos elementos quase espancaram o homem quando nos disse que não tinha cerveja mas tirando isso correu bem... Depois fomos até à zona do Molin Rouge e afins, zona bem frequentada... Muitos bares recomendáveis, infelizmente não entrámos em nenhum desses, apenas numa espécie de Irish, se não entrámos nos outros devo fazer uma mea culpa já que a minha constipação estava no auge e fui eu a querer abandonar a zona. Eu e o Bambi retirámo-nos mesmo para o Hostel já rendidos enquanto o resto da matilha fez um reconhecimento de St Michél, mas isso fica para outro diário...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Diário de Bordo

5ª feira lá partimos em direcção a Paris, o avião cumpriu o horário e chegámos à cidade luz por volta das 14:30h. De comboio e depois Metro lá chegámos ao Hostel e aí a primeira surpresa da viagem, o Oops (devíamos ter desconfiado pelo nome) deveria ter à nossa espera um quarto para os 6 mas na primeira noite não teríamos o quarto para 6 mas sim 2 quartos quádruplos, teríamos de nos dividir em dois grupos de 3 já que num dos quartos já estava um Inglês (assim o presumimos pela bandeira que o amigo deixou pendurada numa cadeira), e no outro uma Italiana (só 1 dos artistas supostamente a viu mas tudo bem, o pessoal acredita...). Pois é, é a maravilha dos Hostels no seu melhor, o pessoal lá deixou as coisas nos quartos, com a esperança que os ocupantes fossem de confiança (a esta altura ainda não tínhamos visto nenhum dos dois).
Cheios de fomeca já que o almoço no avião não matou a larica a primeira paragem era uma daquelas que vem nos guias turísticos, pois é, o bom e velho Mac. Aqui estava eu a tirar uma foto ao Gonçalo e ao Tiago que estavam na outra mesa, fui confrontado por uma Nativa que possivelmente pensando que estaria a fotografá-la, se virou para mim e começou a tirar-me fotos com o seu telemóvel... estranho... Entrei na festa e lá fiz umas poses... Seguimos a pé percorrendo as ruas em direcção à Torre Eiffel, mas antes passaríamos por uma das ruas míticas, a Rue Mouffetard, uma das mais antigas ruas de Paris que costumava ser um caminho gaulês e depois uma trilha romana que ligava Lutécia a Roma, sendo agora uma Rua recheada de comércio e mercados. Fomos fazendo o primeiro contacto com os edifícios e a cultura da cidade, visitámos uma pequena capela muito bonita, continuámos e chegámos ao imponente Panteão, uma obra majestosa e muito bonita, não deu para visitar mas é espectacular por fora.
Por perto estavam os jardins de Luxemburgo que não pudémos atravessar, estavam fechados, contornámos e tivémos a oportunidade de ver uma exposição fotográfica sobre o espaço bem interessante. Andando um pouco e conhecendo parte da complexa e abrangente rede de Metropolitano parisiense lá fomos dar às imediações da Torre, ao longe a primeira imagem da senhora não provoca grande sensação mas ao aproximar o seu tamanho ganha outra força e é sem dúvida uma obra maravilhosa, pode-se discutir se é ou não uma das maravilhas, mas que é grande é! Vista à noite revela um espectáculo de cor dourada que veste a Torre e uma vez por hora durante dez minutos acendem-se umas luzes azuis que enfeitam-na qual árvore de Natal e dá uma visão bem espectacular.
Descemos deixando a Torre para trás em direcção ao monumento à Paz, algumas fotos mais e fizémos o caminho inverso até ao Metro para rumar a outro dos monumentos indispensáveis da cidade, o Arco do Triunfo, também aqui fiquei bem impressionado e posso dizer que não esperava que fosse tão alto, foi aqui que após uma enorme escadaria e uma queda do Cabra quase no topo, tivémos o primeiro contacto com a dimensão da cidade, com os Campos Elíseos mas também com outra realidade, a cidade não é muito iluminada, um pequeno pormenor. Importante sim é o Arco em si também ele uma referência de Paris. Pouco mais há a acrescentar sobre este primeiro dia, lá encontrámos um restaurante italiano para jantar e descemos os Campos Elíseos, digamos que dá para desmoer... Pior mesmo foi subir e depois conseguir voltar ao Hostel, o Metro acabou entretanto e conseguir um Táxi foi uma sorte, dois então... O primeiro grupo ainda encontrou um Taxista Tuga, diz que há uns quantos portugueses por lá... Chegámos aos quartos onde os nossos colegas já dormiam. Adormecemos no quarto com um estranho (e uma estranha), se nós não estávamos muito agradados imagino eles que tinham 3 desconhecidos a dormir no mesmo quarto.... Mas tudo correu bem e no dia a seguir estávamos de partida, como estou eu agora também, depois conto mais sobre a viagem!