A chuvinha regressou e até estou a gostar, se bem que ainda vamos no primeiro dia da senhora... Admito que há muitos contratempos como o trânsito que fica caótico, os inúmeros acidentes que dobram o tempo de chegar a algum sítio pela estrada, ou o caminho que faço do trabalho até ao restaurante onde almoço que está um nojo falando depressa e bem, carregado de lama, não conseguiria distinguir o passeio da estrada se não tivesse uma altura considerável e sim, gosto de sol, adoro no verão para ir até à praia ou no outono para sentir o fresquinho ser combatido pelo astro rei que bem alto tenta furar a brisa, na primavera para ver as andorinhas a regressar todas contentes e mesmo no inverno sabe bem, mas, por vezes, e só por vezes, uma chuvinha vem a calhar, diz-me que o Natal está aí à porta e que vou começar a ver as ruas bem iluminadas, que nem que seja por um ou dois dias as pessoas vão ser um pouco mais tolerantes, que vou passá-lo com aqueles que importam, vou procurar a prenda perfeita, perder horas nas lojas de brinquedos para brindar a minha sobrinha no seu primeiro Natal.
Mas esta chuvinha e o frio que se faz sentir, por vezes sabem bem, mesmo sem nada que tenha a ver com o Natal, sabe-me bem estar em casa no quentinho a ler um livro e saber que lá fora chove, que lá fora não se pode andar com ele de fora (o nariz), provavelmente umas semanas disto e fico farto e já ando a rogar pragas à chuva, mas por hoje, este cheirinho a Natal que estou a sentir faz-me sorrir, e isso por agora basta...
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