Estou de volta

Após ouvir alguns agradáveis comentários ao meu blog e pedidos que continue a escrever, aqui estou de volta. Não tenho tido tempo para escrever mas vou fazer um esforço por manter isto a andar. Na semana passada, ao fazer uma viagem no Comboio Alfa-Pendular para Coimbra ouvi com muito agrado uma iniciativa conjunta entre a CP e o teatro S. João no Porto, iniciativa esta que consiste em desconto na aquisição de bilhetes para o Teatro para utilizadores do Alfa-Pendular e também desconto nas viagens para quem vá ao Teatro. É de salutar esta iniciativa. Talvez ainda com esta ideia na cabeça, hoje ao regressar do meu trabalho de comboio, e quando fazia uma pausa na leitura de Deception Point de Dan Brown, autor de Código Da Vinci, tive uma ideia que vem nesta linha. Como podemos reparar nos transportes públicos, nomeadamente o comboio, um número bem apreciável de passageiros opta por passar o tempo da sua viagem a ler. É uma forma de conciliar duas situações, por um lado a viagem passa mais depressa, e por outro lado temos a possibilidade de ler, algo que no dia a dia cada vez temos menos tempo para fazer. Assim sendo, seria com muito agrado que veria as grandes livrarias e as empresas de transportes públicos assinarem protocolos de cooperação de forma a que passageiros com passes pudessem ter descontos na aquisição de livros mas também, e porque não, na compra de livros o leitor-passageiro teria também desconto na aquisição de bilhetes ou passes. Creio que não é uma ideia utópica e que traria benefícios a todas as partes. A mim, traria bastantes vantagens. Quero também abordar outro tema com alguma relação com o anterior. Como já disse estou a ler Deception Point, infelizmente este livro não tem tradução em português o que me fez comprar a versão original. Paguei menos de metade do que na aquisição do Código Da Vinci, 8 euros. Creio que os livros estão excessivamente caros, podem argumentar e com relativa razão que estamos a pagar a tradução, mas qual é a justificação para os preços altíssimos dos autores portugueses, vejam o exemplo de Equador. Creio que me vou dedicar à leitura de Originais, até porque estou a gostar bastante deste, o meu próximo alvo é Angels and Demons do mesmo autor. Até Breve,