segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Excerto de Ode Marítima, de Álvaro de Campos

"Uma inexplicável ternura, Um remorso comovido e lacrimoso, Por todas aquelas vítimas - principalmente as crianças - Que sonhei fazendo ao sonhar-me pirata antigo, Emoção comovida, porque elas foram minhas vítimas; Terna e suave, porque não o foram realmente; Uma ternura confusa, como um vidro embaciado, azulada, Canta velhas canções na minha pobre alma dolorida."

http://www.revista.agulha.nom.br/facam04.html

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