sexta-feira, 22 de outubro de 2004

Pedro Abrunhosa feat. Machine

Eu não sei Que + posso ser Um dia sádico Outro dia masoquista. Por vezes de cabedal Coragem de Machine Às vezes fraco Assim sou em alguns dias. Eu não sei Que mais te posso dar. Um dia dor Noutro ponho-te a chorar. Gritos de dor Gritos de prazer Que um homem também chora Quando assim tem de ser. Foram tantas as noites Sem dormir Tantos quartos de hotel Esquartejar e partir Facas perdidas Espetadas na porta E logo ali eu sei... Tudo que te arranco Não te fará falta Tudo que eu cortei Não te é vital Tudo que te arranco Não te fará falta Tudo que te arranco. Sentado na poltrona Corto-te a pele morena Faço-te aqueles truques Que aprendi no cinema + peço-te eu Já te sinto a esvair pára só um pouco já não te estou a ouvir Não dizes tu E os teus olhos já caidos Enrolados em cartão Para ninguém os descobrir. é madrugada Ou é alucinação Mil cortes no calhau Esventrar-te de paixão Hmmm esse odor Traz tanta saudade Mata-te de amor dá-me liberdade Deixa-me acabar contigo Cortar e adormecer... Refrão

Vilage People

Jovem! Tu que jogas tão bem Eu disse Jovem! Tu que és bem robusto Jovem Quando entras em campo Pões to-das-nós-a-can-tar ( as bichas) Pum pum pum pum pum Porque tu jogas no G.D.C.B. Vestes a camisola 8 do G.D.C.B. Tuas formas salientes És uma bolinha roxinha Tu és tão-tão-tão do-ce Pum pum pum pum pum Porque tu jogas no G.D.C.B. Rebolas-te em campo pelo G.D.C.B. Tu que és o machine Rainha das nossas festas Tu és tão tão tão tão abichanado. Pum pum pum pum pum Só te safas porque jogas no G.D.C.B. És a alegria do balneário do G.D.C.B. Força força bolinha Marca mais um golinho Jovem!

sábado, 16 de outubro de 2004

Que dia estranho

Ainda só passou metade deste sábado mas tem sido um dia bastante caricato. Acordei cedo para ir jogar, o ponto de encontro era, naturalmente, a pastelatia nilo em benfica às 8:40h. Encontrámo-nos para um pequeno-almoço revigorante e depois de um espiritozinho matinal deixámos o estabelecimento para iniciar a viagem até à Parede. Até aqui nada de estranho. Ao subirmos a Rua Cláudio Nunes temos o primeiro, e mais curioso, encontro imediato. Vestidos com os nossos fatos-de-treino do clube, cinzentos, brancos e azuis escuros, confundimos uma simpática senhora que nos interpelou com a seguinte frase - "Tripeiros de merda" - fiquei estupefacto e tive de abordar a senhora, da minha boca só saiu - "quê?" - ao que a agradável avozinha me esclareceu vincando o seu ponto - "Cabrões de tripeiros". Refeito do choque inicial de imediato propus aos meus colegas que convidássemos a senhora para sócia honorária do clube. Partimos em direcção ao pavilhão cuja localização exacta desconhecíamos. Primeiro um golpe de sorte, ao pararmos na portagem e enquanto discutiamos a melhor forma de chegar ao campo, eis que o rapaz que estava na portagem é o responsável pela nossa participação no torneio, de pronto nos indicou o caminho. Mas, como não ouvimos muito do que ele nos disse rápidamente nos perdemos. Pedimos indicação a um primeiro senhor que amávelmente nos orientou, mas foi no segundo que nova situação se deu. Ao fazermos a abordagem, respondeu-nos para fazermos inversão de marcha que já nos indicava. Ao pararmos, encostou-se ao carro e fez uma pausa, de seguida afirmou - "temos aqui uma situação" - no banco de trás, Bambola e João já mal continham as gargalhadas, 30 segundos depois o senhor recomeçou a falar e lá nos deu a correcta indicação para o campo. Já durante o jogo, duas situações anómalas a registar. Primeiro marquei 3 golos, facto pouco comum, mas o melhor estava para vir. Depois de 14 anos a jogar futebol, após passar por 3 equipas e sem nunca ter sido advertido com um cartão amarelo, eis que um jovem, sem qualquer equipamento de árbitro e pouco conhecimento das regras me atribui um cartão amarelo por ter perdido o calçado. O jovem esqueceu-se é que esta situação só é para cartão quando um jogador disputa a bola sem bota e não quando a perde após pontapear a bola como foi o meu caso. Anteriormente tinha também advertido o meu colega Lopes numa situação idêntica em que ele perdeu a bota por sofrer falta. De imediato abandonei o recinto por coerência com a minha consciência. Depois de uma vitória por 10-1 lá regressámos, de novo na Cláudio Nunes mais uma situação digna de nota. Eu e o João encaminhávamo-nos para os carros quando uma senhora que se parecia bastante com a alegre idosa do princípio da manhã, ao nos avistar se escondeu no seu chapéu-de-chuva. O João ainda tentou confirmar a sua identidade quando um "artista" ao fazer a curva para subir a rua põe a cabeça de fora e do nada dispara - " ó zézinho" - várias vezes agitando a cabeça de forma destemida e algo ameaçadora em direcção ao João. Depois de mais umas gargalhadas seguimos o nosso caminho e as aventuras deste dia terminaram...pelo menos por agora!

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

Parabéns

Como sou um gajo coerente cá estou para comentar o jogo de ontem. Quase 5 estrelas esta exibição. Excelente atitude desde o primeiro até ao último minuto. Mudança radical de espírito de sacrifício fez com que a exibição global da selecção fosse talvez até melhor do que vimos no Euro2004. Não esperava este resultado e sinceramente não esperava tanto empenhamento. Creio que a exibição menos conseguida foi a do Costinha que desde que foi nomeado capitão fala mais do que joga na equipe das quinas. Mais uma vez fiquei com a ideia que se andou a poupar mas talvez seja a minha veia tendenciosa a falar, admito isso. Fiquei muito feliz com a exibição e o resultado, a continuar assim vocês não serão alvos de mais criticas como as do último jogo. Para terminar um assunto diferente, um abraço para um companheiro de equipa a atravessar um momento complicado, força Xavi, espero que tudo corra da melhor forma, ou seja, que possas continuar a fazer aquilo que mais gostas e que fazes tão bem, practicar desporto. Força!

terça-feira, 12 de outubro de 2004

Terça-feira, véspera de selecção, vésperas de slb-fcp

Pois é, mais um dia de trabalho passado. Já sabia que o amigo Tiago se ia rever no meu post anterior, quanto ao que o grande Badasso disse, ainda não li nenhum dos livros de Stephen Lawhead mas por várias vezes peguei neles em várias livrarias e sei que é uma questão de tempo até experimentar pois parece-me ser um autor bastante interessante. Não gostaria de tornar este blog num espaço para falar excessivamente de futebol mas esta semana parece-me ideal para o fazer. É já hoje que a selecção de esperanças entra em campo, abrindo as " hostilidades " frente à sua congénere Russa. É uma selecção com alguns, não muitos na minha opinião, bons valores e espero que faça melhor figura do que a feita no último Europeu da categoria e nos JO. Amanhã joga a selecção AA, creio que vamos assistir a um bom jogo da nossa equipa pois penso que os rapazinhos estão magoados com o público e querem fazer um bom resultadõ para se vanglorearem nos meios de comunicação social, seria bom sinal e espero sinceramente que eles calem os criticos, eu incluido! Mas o que me faz falar é a recente polémica entre o Sport Lisboa e Benfica, clube do qual sou fanático simpatizante e sócio, e o Porto. Não tenho necessidade nenhuma de defender a direcção do meu clube e respectiva SAD, quem me conhece sabe que não sou movido pelos discursos dos seus representantes nem tão pouco concordo com as suas políticas desportivas. No entanto, creio que na outra ponta da Auto-Estrada do norte o dirigismo é igualmente de qualidade duvidosa. Em relação à polémica dos bilhetes sou de acordo que a direcção do Benfica, por uma questão de cortesia deveria ter enviado bilhetes, não a percentagem que o Porto ou os seus adeptos reclamam mas sim os mil e picos. Mas, calma lá! O Benfica afirma que não recebeu nenhum pedido oficial do Porto a reclamar os ditos bilhetes e até ao momento não vi ninguém do FCP a provar o contrário, se quem ler este blog tiver conhecimento do contrário, por favor corrijam-me. Um faxe é fácil de apresentar, ou será que ele não existe? Eu seria hipócrita se afirmasse que sou a favor da legislação actual. Na minha opinião, os bilhetes, em todos os jogos e não só os "grandes", seriam postos à venda para sócios, se até um prazo estipulado antes do jogo sobrassem bilhetes, seriam postos à venda ao público em geral e enviados então para o clube adversário. Seria muito bonito vermos adeptos dos dois clubes a conviver mas meus amigos, nós somos latinos, isso é utópico! Não queiram pôr adeptos das claques organizadas, os tais adeptos profissionais, no meio do público normal, a maioria desses "adeptos???!!!" nem devia entrar nos estádios de futebol, basta ver as principais claques dos 3 grandes, sempre que há confusão lá estão os mesmos artistas a entrar em campo e a arrumar confusão com a polícia. Bem, vou jantar até breve...

segunda-feira, 11 de outubro de 2004

Cornwell

Para muitos dos meus amigos o que vos escrevo aqui hoje não é nada de novo, no entanto quero falar-vos de um autor que é um dos meus favoritos, para não dizer que é mesmo o meu favorito! Falo de Bernard Cornwell, um londrino que escreve brilhantes romances históricos. Dono de uma escrita muito empolgante, Cornwell consegue como poucos recriar acontecimentos que marcaram a história, misturando personagens e lugares reais ou fictícios agarrando o leitor até às últimas páginas. Das suas obras destaco Stonehenge, Pena Capital ou as trilogias Crónicas do Senhor da Guerra e a Demanda da relíquia. Fazem também parte os livros sobre Sharpe, alguns passados em Portugal, que já foram adaptados à televisão tal como a série Starbuck que eu desconheço. Escreveu ainda bestsellers como Wildtrack, Sea Lord, Crackdown, Stormchild e Scoundrel. Tanto quanto sei estes últimos não estão traduzidos mas se alguém tiver conhecimento do contrário ou se souber onde posso adquirir as versões originais agradeço que deixem aqui uma mensagem. A primeira obra que li dele foi a trilogia sobre o Rei Artur, Crónicas do Senhor da Guerra. É uma versão algo diferente da lenda a que estamos habituados, contada na primeira pessoa por um dos seus guerreiros, Derfel, um antigo escrevo saxão que foi criado por Merlin. Aconselho todos a ler as suas obras, penso que não darão o vosso tempo por mal empregue. até breve...

sábado, 9 de outubro de 2004

Choque

É o estado em que me encontro. Não consigo controlar o meu instinto de velho do restelo depois do que vi esta tarde. Como podem calcular estou a referir-me ao jogo de Portugal. Não compreendo a atitude dos jogadores de Portugal, desplicentes, pastelões, lentos e sem a minima vontade de jogar futebol. Mesmo com esta atitude o resultado do jogo não poderia ser outro que não a vitória da (nossa???) selecção. Creio que não houve um único jogador de Portugal que mereça nota positiva, desde o guarda-redes que ( na minha opinião ) erradamente ocupou o lugar quando não se tem destacado no seu clube nem tem justificado a escolha do seleccionador, passando por uma defesa ridicula com 3 vedetas e um miúdo que apesar de justificar a chamada acabou por andar perdido no campo, um meio-campo macio, situação bastante estranha ( ou não tendo em atenção o jogo do próximo fim-de-semana ) quando é composto por jogadores como Costinha, Maniche e Petit, um mágico que não tirou grandes coelhos da cartola e tal como os restantes companheiros evitou pôr o pé para disputar bolas divididas, dois extremos que ainda brincaram um pouco na primeira metade do jogo mas que ao virar do intervalo entraram em contenção de esforços, aquela suposta lesão do Simão é de chorar a rir! Um ponta de lança que conseguiu o grande feito de marcar um golo ao Liechenstein e falhou pelo menos outros três, Tiago que só se viu quando foi advertido com cartão amarelo e Postiga que fez o impensável... menos do que Pauleta! Este é o comentário que tenho a fazer aos jogadores. A falta de finalização da nossa selecção é mais um ponto a favor dos defensores da utilização de Derlei na equipa de todos nós ( e de todos os brasileiros que não tendo categoria para jogar no escrete tentam enfiar-se na equipa das quinas ). Já fui contra Deco, sou agora contra Derlei. Mais uma vez a selecção é usada em benefício de terceiros, já digo isto há muito, o tempo me dirá se tenho razão quando digo que na próxima época Derlei estará a jogar no Chelsea. É que isso só não terá acontecido já porque em Inglaterra existe uma lei muito apertada para jogadores não comunitários e que não sejam internacionais. Despeço-me da mesma forma que me despedi a seguir ao primeiro jogo do Europeu em que perdemos com a Grécia, com a convicção que esta equipa vai longe, neste caso ao apuramento para o Mundial e a realizar uma boa competição na Alemanha em 2006. Depois do que disse anteriormente pode parecer que estou a brincar, mas não. Acredito nesta equipa, só é preciso mudar certas mentalidades. Espero que o Ministro não ache que estou a violar o princípio do contraditório, mas se fôr o caso, por favor deixe a sua opinião neste blog. Até breve...

sábado, 2 de outubro de 2004

Sorry

É verdade que não tenho escrito aqui nada, não tenho tido grande inspiração. No entanto quero agradecer a vossa visita assídua. Prometo para breve novos e fresquinhos posts. Não posso deixar de agradecer de forma sentida o agradável e isnpirado post que o meu irmão aqui deixou, apesar de não trocarmos elogios com muita frequência, só nós dois sabemos a relação que temos e o que significamos um para o outro. Também aproveito para agradecer as visitas que tu, Vanda fazes apesar de eu não actualizar este espaço. E já agora, pessoal, Todos à Bertrand do Chiado gastar dinheirinho na feira e dizer que vão da parte da Vanda. Espero aparecer por lá. Abraços e beijos, até breve...