sexta-feira, 22 de outubro de 2004
Pedro Abrunhosa feat. Machine
Eu não sei
Que + posso ser
Um dia sádico
Outro dia masoquista.
Por vezes de cabedal
Coragem de Machine
Às vezes fraco
Assim sou em alguns dias.
Eu não sei
Que mais te posso dar.
Um dia dor
Noutro ponho-te a chorar.
Gritos de dor
Gritos de prazer
Que um homem também chora
Quando assim tem de ser.
Foram tantas as noites
Sem dormir
Tantos quartos de hotel
Esquartejar e partir
Facas perdidas
Espetadas na porta
E logo ali eu sei...
Tudo que te arranco
Não te fará falta
Tudo que eu cortei
Não te é vital
Tudo que te arranco
Não te fará falta
Tudo que te arranco.
Sentado na poltrona
Corto-te a pele morena
Faço-te aqueles truques
Que aprendi no cinema
+ peço-te eu
Já te sinto a esvair
pára só um pouco
já não te estou a ouvir
Não dizes tu
E os teus olhos já caidos
Enrolados em cartão
Para ninguém os descobrir.
é madrugada
Ou é alucinação
Mil cortes no calhau
Esventrar-te de paixão
Hmmm esse odor
Traz tanta saudade
Mata-te de amor
dá-me liberdade
Deixa-me acabar contigo
Cortar e adormecer...
Refrão
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário