Pegar na máquina fotográfica e respectivo tripé, ir na companhia de sempre, dos bons e maus momentos, a companhia ideal para momentos perfeitos, seguir sem destino traçado e encontrar lugares à beira do mar, lugares esculpidos com mestria pela natureza, paisagens que dão uma calma interior, um desejo de que o tempo páre ali mesmo e nos deixe carregar as baterias que a vida vai consumindo... Sair daquele lugar e ir percorrendo a costa, à caça da magia dos rochedos, do cheiro inconfundível da maresia, parar num ponto onde outros amantes do mar, os surfistas vão aproveitando as magníficas ondas de Setembro, dum perfeito fim de tarde de Setembro.
E perdermo-nos naquele pedaço de tempo, sentir a cabeça mais leve, abraçar aquela perfeita companhia, e observar a dança que os homens das prachas protagonizam com o mar, enquanto a máquina vai captando uma e outra imagem, em busca da que melhor traduza aquela tarde tão bela...
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