Nos últimos nove meses é o sentimento dominante quando entramos, quando acordamos, ou simplesmente olhamos para a porta do quarto. Com períodos de maior ou menor ausência, a casa tem estado vazia, tristemente vazia. Como que se nestes meses de forma progressiva algo nos vá preparando para o vazio total, esse estado que queremos evitar, que nos recusamos a aceitar, com as forças que ainda nos correm pelas veias.
O silêncio por vezes é assustador, os olhares tristes e perdidos num qualquer pensamento ainda mais o são, e todos temos vivido com este vazio que esperamos ser temporário, à espera de voltar a ter esta casa cheia, com quem a ela pertence.
1 comentário:
não voltaste, mas continuas a preencher esta casa, e a tua presença faz com que a casa não esteja mais vazia...
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