Surge agora a notícia que a DREN apresentou queixa contra o uso público do badalado vídeo do telemóvel. Eu até posso concordar que o vídeo passou vezes sem conta, infelizmente isso não é tão grave como as imagens que estavam presentes. Perdoem a comparação radical mas se nos chegar um vídeo de um refém a ser executado, o que é mais grave, a execução ou haver um vídeo? Aqui no nosso burgo, podem dar as voltas que quiserem mas grave é a atitude dos alunos, não é a exibição pública da gravação, até porque por ironia foi esta que permitiu que este caso tivesse consequência.
Mas mesmo aceitando o argumento que os canais de televisão não protegeram a identidade dos envolvidos, o que admito apesar de nos vídeos que vi nos órgãos de comunicação as caras estavam desfocadas, o responsável é quem não só filmou, como disponibilizou para qualquer pessoa com acesso à Internet em qualquer ponto do Mundo assistir. Dêem as voltas que quiserem mas não tapem o Sol com a peneira, critiquem o "herói" do 7º C ou que raio era aquela turma, porque esse sim é o único culpado da divulgação das pessoas envolvidas.
Mas esta DREN dos pés de barro devia preocupar-se mais com outras coisas como a forma como decide quem vences os "concursos públicos" ou como algumas empresas são bloqueadas consoante os dirigentes das regionais, e outras coisas que não chegam ao conhecimento do público, mas isso ficará para quem melhor o saiba e queira expôr...
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