terça-feira, 3 de julho de 2007

Li recentemente O Deus das Moscas do prémio Nobel William Golding, e fiquei a pensar como demorei quase 26 anos a pegar nesta obra. Foi necessário emprestarem-me o livro e dizerem-me maravilhas dele para eu ler aquele que se tornou imediatamente, um dos melhores romances que já li.
A mesma pessoa que me emprestou o livro, descreveu-o como uma grande lição de vida, e certamente é uma das melhores definições que se pode dar da história.
Em poucas palavras, o tema desenrola-se numa ilha deserta onde se despenha um avião e os únicos sobreviventes são jovens, adolescentes e ainda crianças, como podem calcular, o interesse reside em perceber como estes se organizam e conseguem sobreviver a esta prova de fogo.
O formato, que hoje em dia pode parecer esgotado por várias séries e filmes, tem de ser protegido pela evidência da data da sua publicação, 1954. Na capa aparece rotulado como um dos clássicos do século XX, não me custa a crer.
O relato é impressionante, o que se passa durante a narrativa mostra pormenores arrepiantes da espécie humana quando removida do seu espaço natural e forçada a sobreviver, isto tendo em conta que os personagens são crianças, dá um ar muito mais apaixonante e intenso a tudo o que se passa.
Recomendo a todos, é daqueles indispensáveis...

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